O empate com o Leixões transmitiu a ideia de uma equipa à deriva, na qual Fernando Santos não tinha mão. As muitas transferências que ocorreram no Estádio da Luz podem explicar, em parte, o descontrolo vivido na luz, as saídas importante de Simão Sabrosa, Karagounis e Manuel Fernandes também. Contudo este era o segundo ano de Fernando Santos à frente da equipa, era fundamental para a credibilização do técnico que a equipa demonstra-se dinâmicas de jogo, organização, fidelização a princípios de jogo, sistema táctico e de jogo perfeitamente assimilado pelos atletas... nada mais fácil. A questão era quanto tempo duraria o português à frente do clube.
Surge Camacho e mais 3 contratações... Na minha opinião Santos é mau, mas Camacho dá-me ideia de ser ainda mais rudimentar nas forma de trabalhar a equipa. Com a troca a equipa ganha experiência do espanhol, coerência de ideias, um líder de balneário, ganha paz porque os adeptos gostam de Camacho... mas mais uma vez não ganhará um futebol bonito e atraente embora Camacho seja um técnico de ideias ofensivas...
O jogo com o Guimarães foi claramente uma transição e tudo o que o clube fizer de bom ou mau nas próximas semanas deve-se ao trabalho de Fernando Santos. As nuances positivas que surgem com Camacho são unicamente posicionais em campo e mentais.
Em Copenhaga o Benfica foi encostado à sua baliza e passa a eliminatória com um remate feito um golo. A passagem à Champions deu para enganar a "malta" em relação àquilo que realmente se passou em campo nas duas mãos. O Copenhaga é inferior mas foi muito superior. Havia jogadas e tendências de jogo que se repetiam e mostravam ao público dinâmicas de jogo muito forte e uma equipa muito organizada. Já o Benfica parece refém do "maestro" que é claramente a par de Katsoranis o elo mais forte da equipa...
Vejamos se com tanta mudança Camacho vai a tempo de lutar pelos objectivos propostos...
Sem comentários:
Enviar um comentário